Existe a teoria do batom, que surgiu após a crise dos anos 30. Aquilo, realmente, foi uma crise dos infernos.
Ao que parece as senhoras, que nessa altura perderam poder de compra, não deixavam o seu look ficar nas ruas da amargura. E, portanto, se não havia cá dinheirinhos para desperdiçar em bolsas top, trapinhos in e sapatinhos do bom e do melhor, o batom vermelho fazia as vezes.
Ao que parece as senhoras, que nessa altura perderam poder de compra, não deixavam o seu look ficar nas ruas da amargura. E, portanto, se não havia cá dinheirinhos para desperdiçar em bolsas top, trapinhos in e sapatinhos do bom e do melhor, o batom vermelho fazia as vezes.
Hoje, cá estamos nós na mesma. É realmente uma miséria ter de viver nestes tempos de consumismo desenfreado sem poder gastar mundos e fundos. Mas mulher que é mulher não se deixa ficar no seu pior. E eu tenho uma nova teoria: a teoria do verniz.
É uma febre que não se pode e, apesar da crise, a maioria das mulheres prefere investir num bom verniz de 25€ em vez de ir à loja comprar um parzinho de jeans do mesmo preço. E quem ainda não faz, vá, confesse lá: anda sempre à cata na candoga de um 300% fake o mais possível para chegar à cor do Chanel, do Yves, etc, etc.
É uma febre que não se pode e, apesar da crise, a maioria das mulheres prefere investir num bom verniz de 25€ em vez de ir à loja comprar um parzinho de jeans do mesmo preço. E quem ainda não faz, vá, confesse lá: anda sempre à cata na candoga de um 300% fake o mais possível para chegar à cor do Chanel, do Yves, etc, etc.
Depois desta breve análise social acho que já posso dizer que a nova teoria desta crise actual é da minha autoria, após ter lido muito blogue, ter visto muitas unhas de amigas e até mesmo as minhas. Clap, clap.
Coisa de pobre.
Para saberem mais sobre a teoria do batom:
http://www.nytimes.com/2008/05/01/fashion/01SKIN.html
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