segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Alguém sabe mudar a hora em casios?

Sair do trabalho de noite é mesmo uma coisa que me revolta cá por dentro.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A gata das botas

A saga terminou com sucesso. Por agora.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A saga das botas

Eu confesso que até gosto de estar no quentinho do meu escritório, com o ar condicionado no máximo, a beber um cházinho preto e a ver o temporal que faz lá fora. É assim uma sensação comparável à de ficar na cama ao domingo a comer um magnum quando há temporal lá fora, mas em versão "tens mesmo de ir trabalhar".
Se evitarmos pensar no trânsito infernal que apanhamos para cá chegar e no trânsito abominável que vamos apanhar quando daqui sairmos, trabalhar nestes dias de Outono quase que sabe bem.

No meu caso podia saber ainda melhor se tivesse umas botas para me proteger os pés. Para ficarem devidamente actualizados sobre a minha vida, aviso que quando sair do escritório vou continuar a procurar umas botas que sejam engraçadas e que me sirvam nestes gémeos demasiado desenvolvidos que deus me deu. A busca já vai longa e eu ou não gosto de nada ou nada me serve.

Assim que tiver novidades aviso, que eu sei que esta problemática é coisa para vos tirar o sono.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Que tempo dos infernos III

Não tenho botas. Preciso de umas botas com urgência para poder sair à rua.

Que inferno de tempo II

Ainda bem que não fui lavar o carro no fim-de-semana.

Que tempo dos infernos.

É de noite e ninguém me avisou.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Banda sonora IV


Um coração de pedra também faz faísca.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ser muler é...

Estou com shopping fever e apetece-me ir para dentro de um centro comercial ao fim-de-semana para comprar roupa e sapatos de Outono. Depois apetece-me ir ao cinema ver uma comédia romântica (e chorar no fim) porque vai estar a chover, comer um balde de pipocas e queixar-me o tempo todo que "preciso de fazer dieta".

Às vezes dá-me raiva não conseguir ser mais interessante que isto, mas eu culpo as hormonas, fo shizlle. Em breve voltarei ao meu estado normal...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Bons velhos tempos...

Há muitos, muitos anos os meus pais compraram um computador e puseram acesso à internet para "me ajudar a fazer os trabalhos da escola".
Era um espectáculo: a ligação ainda se fazia através da rede telefónica, por isso cada vez que punha aquilo a funcionar ouvia uns ruídos metalizados do tempo das cavernas e tinha de me certificar que ninguém iria querer fazer uma chamada naquele momento. Era do mais moderno que existia.

Lembro-me perfeitamente qual o primeiro site que procurei: o Napster, para ver se sacava músicas. Como na altura não sabia se aquilo era com a ou com e, acabei por escrever Nepster e parar a um site porno. Fiquei nervosa e só mais tarde e com mais tempo aprendi a fazer pirataria como deve de ser e a sacar umas músicas à borlix. Tal decisão acabou por estancar a colecção de cd's gravados que tinha e que já era considerável. Enfim, não se pode ter tudo.

Depois de alguns programas downlodados (nomeadamente o saudoso Kazaa) que me encheram o computador de vírus, abandonei a pratica da pirataria com a promessa de lá voltar quando comprasse um portátil novo. E, caso já se tenham esquecido das minhas resoluções, tudo indica que será ainda este ano...

Mudando de assunto mas mantendo a temática - cá vai um top feito à pressão de covers que me alegram o coração:


Um top com 7 músicas? Não faz sentido, eu sei sou crazy.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Era uma vez um blog onde eu escrevia coisas sobre a minha vida #5

Esta coluna é dedicada ao amor.
Não a ti, recém casado. Nem ao casal que está junto há 35 anos, nem à rapariga bem resolvida, nem a ninguém que não ande a fazer terapia.
Não. Esta coluna é dedicada às vítimas do amor.
Isto é para as pessoas que vão lembrar 2011 como o ano em que os seus corações foram arrancados, regados com gasolina e depois queimados numa fogueira crepitante.
Isto é para todos os indivíduos de coração partido que olham para 2011 como 365 dias de ininterrupta solidão, sem sequer uma série de argumentos violentos e irresolvidos como companhia.

Na verdade, isto é uma coluna sobre a Alemanha, disfarçada de coluna sobre o amor.
Ou melhor, é uma coluna sobre aquilo que os alemães nos podem dizer sobre o amor. Para além daquilo que a Alemanha já nos disse sobre inveja, ódio e intolerância, eles têm qualquer coisa a dizer sobre o amor. Acreditem em mim.
O, chamemos-lhe Otto, era alto, simpático e bonito mas de vez em quando tinha explosões de irritação vindas não sei de onde. Numa conversa sobre um româncista frances Michel Houllebecq, Otto disse-me enfurecido: Porque é que precisamos desse escritor de merda para nos dizer que a vida é uma merda? Até os não alemães que estavam presentes perceberam que a pergunta era retórica e baixaram as cabeças. Otto pediu desculpas e perguntou-me se queria ir jantar.

Durante o jantar, o Otto explicou-me o seu problema. Com lágrimas nos olhos disse-me que tinha sido deixado pela Marietta na segunda-feira. Não era apenas o amor da sua vida, também era sua colega: "Sempre que vou buscar um cappuccino ao bar ela está lá!"
Otto estava fora de si: "Diz-me o que fazer!". Depois disse:“Ich habe Liebeskummer.”
Ok, não é fácil traduzir a palavra liebeskummer para português e isso é porque, em Portugal, o conceito deixou de existir. O dicionário diz desgosto amoroso, ou saudades, mas isso só não chega. Com certeza que não podes anunciar aos teus colgas que lamentas não poder ir ao café essa noite porque estás com "saudades" de alguém. E isso é porque, sempre me pareceu, um coração partido já não é levado muito a sério hoje em dia.
Uma relação acabada é algo que deve ser seguida de imediato de bebidas, saídas e esquecimento.
A ideia de que a dor no peito não nos deixa sequer chegar à porta está completamente extinta.
Na Alemanha pelo contrário, liebeskummer é quase uma doença com sintomas reconhecidos. Lá, é aceite que liebeskummer implica palpitações, náuseas, comportamento irritadiço com tendência para gerar discussões, incapacidade de concentração e problemas de circulação.
Na Alemanha não tens de explicar que o facto de o teu amor te ter deixado levou a problemas de auto-estima e de confiança. A palavra liebeskummer diz tudo. Depois vai ainda mais além.
Liebeskummer é levado tão a sério que houve pessoas a tirarem dias do trabalho em seu nome. Diz a palavra liebeskummer e está assegurado que precisas entre 3 meses a 1 ano para voltares ao normal.
Era tão mais fácil se a palavra existisse em português. Uma simples palavra que implicitamente explica porque é que, na véspera do Ano Novo alguém prefere ficar em casa sozinho a ver o Música no Coração e a apreciar o próprio sofrimento.
Geralmente só se suporta esta condição porque se sabe que se está a sofrer de liebeskummer, e que o liebeskummer só dura no corpo uns quantos meses.
Assim que diagnosticares liebeskummer a questão que se levanta é saber o que fazer a seguir.
Os alemães não encontraram solução mas acho que eles lidam com os corações partidos melhor do que nós.

The New York Times

sábado, 8 de outubro de 2011

E a resposta certa era...

A resposta certa para a adivinha do post abaixo era... vou viajar para a Alemanha.
Xiça, pensei que tinha facilitado a vida dos nossos leitores com pistas inteligentes porém óbvias, mas tivemos zero participações. Fiquem sabendo, que quem adivinhasse ficava habilitado a ganhar prémios! Bons e modernos! Mas como ninguém arriscou vou levar esses prémios comigo para a Alemanha.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sobre nós: Somos três e 300% o mais possível...